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O câncer é uma das principais causas de morte do mundo, sendo responsável por cerca de 10 milhões de óbitos, apenas no ano de 2020. Isso equivale que, a cada seis mortes, pelo menos uma, é por conta da doença.

Todos os tipos de canceres ainda não considerados um grande tabu na sociedade, pois as pessoas ficam com medo de falar sobre esse assunto, talvez por se assustarem com ele ou, talvez, por ser uma doença sem um motivo específico e que pode acontecer por diversos fatores.

O câncer pode ocorrer por motivos hormonais, hereditários e até mesmo ligados ao estilo de vida, como o alto índice de massa corpórea, baixo consumo de legumes, frutas e vegetais, falta de atividade física, uso excessivo de tabaco e álcool.

O álcool é uma coisa que faz parte da vida do brasileiro. Todo mundo ama tomar uma cervejinha de em quando, né? Mas o problema começa a acontecer, quando esse consumo se torna exagerado e acontece todos os dias. A substância possui um alto potencial carcinogênico, que é a forma técnica para falar que ele pode causar câncer. Atualmente, estudos diversos apontam que ele está altamente ligado com diversos tipos de câncer, como o da cavidade oral, faringe, esôfago, cólon, reto, fígado e mama.

Mas, muitas pessoas, após lerem isso, vão se perguntar: o que beber tem a ver com o câncer de mama? Bom, vamos lá.

Esse é um processo completo e que envolve vários mecanismos do organismo humano. As bebidas alcoólicas possuem várias substâncias que podem causar câncer, não apenas o álcool, que contribuem para o estresse oxidativo, a proliferação celular e alguns efeitos hormonais.

Quando você digere o álcool, ele é metabolizado em acetaldeído, que é um composto cancerígeno, classificado pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC), instituição oficial da OMS. Essa produção acontece principalmente no fígado, mas também tem uma parcela nos tecidos mamários e isso pode resultar em notificações das células. Quando esse composto se concentra nas células mamárias, isso pode ocasionar o câncer.

Outro ponto importante é que o consumo de álcool aumenta consideravelmente os níveis hormonais da pessoa. Quando uma mulher na pré-menopausa, por exemplo, tem uma ingestão muito alta, o álcool aumenta o nível de estradiol e estrona do organismo. Esses níveis elevados ajudam a promover a proliferação celular no tecido mamário e os riscos da doença aumentam cerca de 7% a 10% a cada 10g de álcool consumido diariamente, ainda segundo o IARC.

Com toda a campanha envolta ao Outubro Rosa, é importante que as mulheres saibam que existem outros cuidados que também precisam ser tomados para evitar a doença. É claro que a prevenção por meio dos exames nunca deve ser descartada, mas ela sozinha, não é capaz de evitar uma situação dessas.

Para garantir maiores chances de ter uma vida saudável é preciso adotar métodos saudáveis e isso inclui fazer exercícios, melhorar a alimentação e, principalmente, evitar substancias que podem causar câncer.

Esperamos que o artigo de hoje tenha sido útil para sua conscientização e, se você gosta desse tipo de conteúdo, continue acompanhando nossas postagens no blog.

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